No silêncio
No escuro
Na ausência
Acordo
Alerto
No vazio
Dos pensamentos
A todo o momento pensando em escrever, mas escrevendo mesmo...
26/12/2010
15/12/2010
Sonhos vespertinos
E numa manhã ensolarada
Tomando banho de piscina
No derradeiro encontrão
Findou-se o fim do começo
E como sereia e tritão
Afundamos em nosso mar
E no consenso do coração
E fervor da paixão
Resolvemos nos amar
Tomando banho de piscina
No derradeiro encontrão
Findou-se o fim do começo
E como sereia e tritão
Afundamos em nosso mar
E no consenso do coração
E fervor da paixão
Resolvemos nos amar
08/12/2010
Eu boto fé nisso
IMAGINE - John Lennon
Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace
You may say
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will be as one
Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world
You may say,
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will live as one
Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace
You may say
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will be as one
Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world
You may say,
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will live as one
07/12/2010
Bela Bossa hein?
Quando rasgo a camisa e sangro meu peito
Te exponho o meu coração
Pulo a janela, invado teu quarto
Sem saber se sim ou se não
Te sigo na rua, louco apaixonado
Bebo e arrumo confusão
Só sei que te quero, te amo, venero
Mas você jogou fora o meu coração
Ah, meu coração
Já sofreu demais
Não aguenta mais
Tanta desilusão
E você que chegou de repente
Tão meiga, paciente
Me conquistou, nem pediu permissão
Depois, me deixou sozinho
E agora, sem teu carinho
Sigo só nesse longo caminho
Ah, meu coração
Já sofreu demais
Não aguenta mais
Tanta desilusão
Mas, mesmo tão só
Tentarei sufocar
Tantas mágoas
Prum só coração
Te exponho o meu coração
Pulo a janela, invado teu quarto
Sem saber se sim ou se não
Te sigo na rua, louco apaixonado
Bebo e arrumo confusão
Só sei que te quero, te amo, venero
Mas você jogou fora o meu coração
Ah, meu coração
Já sofreu demais
Não aguenta mais
Tanta desilusão
E você que chegou de repente
Tão meiga, paciente
Me conquistou, nem pediu permissão
Depois, me deixou sozinho
E agora, sem teu carinho
Sigo só nesse longo caminho
Ah, meu coração
Já sofreu demais
Não aguenta mais
Tanta desilusão
Mas, mesmo tão só
Tentarei sufocar
Tantas mágoas
Prum só coração
04/12/2010
Introdução
Me sento e observo
O principio da via
E as lesmas esborram
Os rastros que seguirei
Me deito e deslizo
Sem parar de prever
Se as lesmas famintas
Alfaçam ou me guiam
Me canso, contemplo
Faço um bom escargot
Como e amadureço
O rumo, agora, no intestino
Nos dejetos onipotentes
Na clarividencia gasosa
Aspiro o futuro oneroso
E crio a forma prismosa
O principio da via
E as lesmas esborram
Os rastros que seguirei
Me deito e deslizo
Sem parar de prever
Se as lesmas famintas
Alfaçam ou me guiam
Me canso, contemplo
Faço um bom escargot
Como e amadureço
O rumo, agora, no intestino
Nos dejetos onipotentes
Na clarividencia gasosa
Aspiro o futuro oneroso
E crio a forma prismosa
03/12/2010
Prólogo
E da lombra perdida
Da gigante lombriga
Que comeu vorazmente
O universo macarrão
Surgiu meu corpo
Cinza, sem vida
Segurando com firmeza
Um suco de limão
E do azedo do suco
Pré-adocicamento
Retumbou o lamento
Dum gigante de pão
E o ecoar do gemido
Penetrou meus ouvidos
E seu bafo de trigo
Deu-me fome então
E assim
Fui nascido
Da gigante lombriga
Que comeu vorazmente
O universo macarrão
Surgiu meu corpo
Cinza, sem vida
Segurando com firmeza
Um suco de limão
E do azedo do suco
Pré-adocicamento
Retumbou o lamento
Dum gigante de pão
E o ecoar do gemido
Penetrou meus ouvidos
E seu bafo de trigo
Deu-me fome então
E assim
Fui nascido
26/11/2010
IRON MAIDEN PORRA!
Estão a venda os ingressos pro show de Sao Paulo e Belem da banda Iron Maiden!!!
O site para os ingressos do show de Belém é http://ironmaiden.showdeingressos.com.br/Views/vendas/home.php
Nos vemos lá
22/11/2010
Névoa
E após furtares meu sono
Tirar-me a razão
Enquanto vago como errante
Madrugada adentro?
E após me tragares
Com olhares de cigana
Enquanto jogas minhas cartas
Dominando meu destino?
E quando as horas
Também entristecidas
Por mim comovidas
Cessarem de passar?
E após todo o resto
Todo o tempo
Todo o sentimento
onde você vai estar?
Tirar-me a razão
Enquanto vago como errante
Madrugada adentro?
E após me tragares
Com olhares de cigana
Enquanto jogas minhas cartas
Dominando meu destino?
E quando as horas
Também entristecidas
Por mim comovidas
Cessarem de passar?
E após todo o resto
Todo o tempo
Todo o sentimento
onde você vai estar?
Peito Vazio
Composição: Cartola e Elton Medeiros
Nada consigo fazer
Quando a saudade aperta
Foge-me a inspiração
Sinto a alma deserta
Um vazio se faz em meu peito
E de fato eu sinto
Em meu peito um vazio
Me faltando as tuas carícias
As noites são longas
E eu sinto mais frio.
Procuro afogar no álcool
A tua lembrança
Mas noto que é ridícula
A minha vingança
Vou seguir os conselhos
De amigos
E garanto que não beberei
Nunca mais
E com o tempo
Essa imensa saudade que sinto
Se esvai
Nada consigo fazer
Quando a saudade aperta
Foge-me a inspiração
Sinto a alma deserta
Um vazio se faz em meu peito
E de fato eu sinto
Em meu peito um vazio
Me faltando as tuas carícias
As noites são longas
E eu sinto mais frio.
Procuro afogar no álcool
A tua lembrança
Mas noto que é ridícula
A minha vingança
Vou seguir os conselhos
De amigos
E garanto que não beberei
Nunca mais
E com o tempo
Essa imensa saudade que sinto
Se esvai
20/11/2010
Silêncio
E a vontade
De dizer
De dizer
Algo que
Não consigo escrever
Não consigo escrever
Me consome
De uma maneira
De uma maneira
Que corroe
Profundamente
Profundamente
Meu ser
18/11/2010
Inverno no Norte Blues
Era tarde da noite
Eu saí do trabalho
Chuva por todo lado
E eu de moto, ferrado
Já estava na hora
Eu corri pra chegar
Feito pinto molhado
Só pra te encontrar
Foi tudo muito bom
Demorou pra acabar
A gente tava inspirado (Acordamos até)
A vizinha do lado
Saí de madrugada
Ainda meio baqueado
Mas quando cheguei em casa
Foi que vi a cagada
Na fissura de você
Correndo pra te ver
Deuses, me condenem
Eu molhei minha Fender!
Eu molhei minha Fender! x3
E agora, meu amor
Me desculpe por favor
Mas quando quiser, me encontrar
Se tiver uma nuvem no ar
Ou tu vem aqui pra casa
Ou vá se ferrar!!
Eu saí do trabalho
Chuva por todo lado
E eu de moto, ferrado
Já estava na hora
Eu corri pra chegar
Feito pinto molhado
Só pra te encontrar
Foi tudo muito bom
Demorou pra acabar
A gente tava inspirado (Acordamos até)
A vizinha do lado
Saí de madrugada
Ainda meio baqueado
Mas quando cheguei em casa
Foi que vi a cagada
Na fissura de você
Correndo pra te ver
Deuses, me condenem
Eu molhei minha Fender!
Eu molhei minha Fender! x3
E agora, meu amor
Me desculpe por favor
Mas quando quiser, me encontrar
Se tiver uma nuvem no ar
Ou tu vem aqui pra casa
Ou vá se ferrar!!
Na fissura de você
Correndo pra te ver
Deuses, me condenem
Eu molhei minha Fender!
Eu molhei minha Fender! x3 (potaquepariu!)
Nota do autor: O Ministério das Verdades adverte: Qualquer semelhança com algum fato da realidade é possível, porém o predomínio de exageros e coisas indizíveis não condiz com a postura cotidiana do autor perante as diversas situações enfrentadas. É uma mera velhavirgendisse para todos os efeitos.
Nota do autor: O Ministério das Verdades adverte: Qualquer semelhança com algum fato da realidade é possível, porém o predomínio de exageros e coisas indizíveis não condiz com a postura cotidiana do autor perante as diversas situações enfrentadas. É uma mera velhavirgendisse para todos os efeitos.
17/11/2010
Audioteca com 2.700 audiolivros de acesso gratuito
Recebi esse material e posto aqui para ajudar a multiplicar a informação. Se o leitor for blogueiro, copie e poste em seu espaço, se não for, tá valendo também copiar e mandar para sua lista de contatos. Acessibilidade já!
A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros). São livros que alcançam cegos e deficientes visuais, (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada) de forma totalmente gratuita.
Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.
Se você conhece algum cego ou deficiente visual, fale do nosso trabalho. DIVULGUE!
Para ter acesso a nosso acervo basta solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.
A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, se não ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura. Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros.
Ajudem-nos, Divulguem!
Atenciosamente,
Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz
Rua Primeiro de Março, 125- 7. Andar
Centro- RJ. CEP 20010-000
Fone: (21) 2233-8007 (21) 2233-8007
Horário de atendimento: 08 às 16 horashttp://audioteca.org.br/noticias.htm
Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.
Se você conhece algum cego ou deficiente visual, fale do nosso trabalho. DIVULGUE!
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A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, se não ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura. Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros.
Ajudem-nos, Divulguem!
Atenciosamente,
Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz
Rua Primeiro de Março, 125- 7. Andar
Centro- RJ. CEP 20010-000
Fone: (21) 2233-8007 (21) 2233-8007
Horário de atendimento: 08 às 16 horashttp://audioteca.org.br/noticias.htm
15/11/2010
Coerência?
Tem sempre um momento
De eterno silêncio
Onde cessam risadas
Acabam piadas
E as palavras
Martelam a mente
E o coração
Implora paixão
Mas tu, ser coerente
Permanece fiel ao que crê
E tenta se convencer
Tão inutilmente
Que ser paciente
É solução
Pros caminhos confusos
do coração
De eterno silêncio
Onde cessam risadas
Acabam piadas
E as palavras
Martelam a mente
E o coração
Implora paixão
Mas tu, ser coerente
Permanece fiel ao que crê
E tenta se convencer
Tão inutilmente
Que ser paciente
É solução
Pros caminhos confusos
do coração
06/11/2010
Enraiz
Estou no meio, enraizado, no meio do caminho
Todos passam, alguns param, todos partem
Mas ela, com canivete, cravou bem devagarinho
Seu nome em meu lenho
E a seiva escorria, enquanto ela partia
E eu enraizado, no meio do caminho
Fiquei sangrando, sozinho.
30/10/2010
Destino
Hoje olhei o mundo
Com os olhos do tempo
Distantes, verdadeiros
Cansados e cinzentos
Com estes olhos vi
Até onde irão meu sonhos
Onde acabam minhas alegrias
Quando se findam os amores
E quando eu não mais existia.
Mas dei só uma piscadela
Olhei pra trás e para frente
Um passo pra trás da janela
E tudo ficou diferente.
E entendi que na vida
Por mais que olhemos pra frente
Sigamos a mesma formula
Um suspiro descompassado
Meio pensar diferente
E tudo estará mudado
Pode dar certo ou errado
Vai de quanto você tente.
"Um passo pra frente e você não está mais no mesmo lugar." - Chico Science
Com os olhos do tempo
Distantes, verdadeiros
Cansados e cinzentos
Com estes olhos vi
Até onde irão meu sonhos
Onde acabam minhas alegrias
Quando se findam os amores
E quando eu não mais existia.
Mas dei só uma piscadela
Olhei pra trás e para frente
Um passo pra trás da janela
E tudo ficou diferente.
E entendi que na vida
Por mais que olhemos pra frente
Sigamos a mesma formula
Um suspiro descompassado
Meio pensar diferente
E tudo estará mudado
Pode dar certo ou errado
Vai de quanto você tente.
"Um passo pra frente e você não está mais no mesmo lugar." - Chico Science
Zelo
Observo de longe
Escuto de perto
Enxergo o detalhe
Com rabo de olho
E cada dia que passa
Me preocupo mais
Com o que parece
Estar por vir
Por aí
Escuto de perto
Enxergo o detalhe
Com rabo de olho
E cada dia que passa
Me preocupo mais
Com o que parece
Estar por vir
Por aí
27/10/2010
A quentchura da Amazônia
Toda a quentura de Manaus
O mormaço de Belém
Sol a pino em Macapá
Tudo isso me cai bem
Mas a tal da malaria
E uma muriçoca diminuta
Me deixaram cuma quentura
Por demais filha da puta
Minha draga aposentou
Minha cuca tava em chama
Até visage me visitou
Semana tremendo na cama
Bendita seja a medicina
Pras doença tropical
Pois apesar do figo podre
Agora, já tou legal
O mormaço de Belém
Sol a pino em Macapá
Tudo isso me cai bem
Mas a tal da malaria
E uma muriçoca diminuta
Me deixaram cuma quentura
Por demais filha da puta
Minha draga aposentou
Minha cuca tava em chama
Até visage me visitou
Semana tremendo na cama
Bendita seja a medicina
Pras doença tropical
Pois apesar do figo podre
Agora, já tou legal
23/09/2010
Mais um fim em mim
Ah,
Tu que eras minha
E me afagava
Com teus versos
Escritos
Com tuas curvas
Não me culpe,
Por nossos erros demasiados
E ao sair de meu mundo
Vá em silêncio
E se possível
Ao me dar as costas
E caminhar
Para longe
Não rebole demais
Evitará em mim
Mais...
Sofrimento
Tu que eras minha
E me afagava
Com teus versos
Escritos
Com tuas curvas
Não me culpe,
Por nossos erros demasiados
E ao sair de meu mundo
Vá em silêncio
E se possível
Ao me dar as costas
E caminhar
Para longe
Não rebole demais
Evitará em mim
Mais...
Sofrimento
09/09/2010
EU QUERO UMA CICLOVIA EM MACAPÁ
Pueblo, estou divulgando uma iniciativa muito bacana de uns colegas amapaenses para uma cidade mais saudável. EU QUERO UMA CICLOVIA é um movimento muito justo e eu, como papudinho de plantão, apoio meus colegas pedaladores. Entrem e vejam as boas idéias sobre duas rodas!
Sonada
Se me perco no contexto
Nem adianta reclamar
Penso logo num pretexto
Minto feio pra rimar
Se falar da minha terra
Já vai virar saudosismo
Se for falar de guerra
Vira intelectualismo
É melhor essa parada
Rimar, sem falar nada
Especular até piada
Nada de sonho profundo
Ou balela existencial
E qualquer forma de fundo
02/09/2010
FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO AMAPÁ REALIZA 2ª SEMANA DE CULTURA ESPÍRITA
A Federação Espírita do Amapá realizará, entre os dias 4 e 17 de setembro, a 2ª Semana de Cultura Espírita, no Teatro das Bacabeiras, sempre a partir das 19 horas, com entrada franca.
O evento faz parte das comemorações alusivas ao centenário de renascimento do médium mineiro Chico Xavier.
Uma ampla programação que inclui palestras proferidas por destacados expoentes da Doutrina Espírita no Brasil, apresentação de artistas locais e workshops destinados ao público externo, que terá oportunidade de conhecer a personalidade e a obra de Chico Xavier.
Uma ampla programação que inclui palestras proferidas por destacados expoentes da Doutrina Espírita no Brasil, apresentação de artistas locais e workshops destinados ao público externo, que terá oportunidade de conhecer a personalidade e a obra de Chico Xavier.
Dia 04
Palestra: Chico Xavier e as revelações do espírito André Luiz
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: a partir das 19h
Oradora: Dra. Marlene Nobre (SP)
Palestra: Chico Xavier e as revelações do espírito André Luiz
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: a partir das 19h
Oradora: Dra. Marlene Nobre (SP)
Oficinas I: Teatro, música e poesia espírita
Mostra de Vídeo I: Chico Xavier – o filme
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: 14 às 18h
Obs.: Inscrições na FEAP
Mostra de Vídeo I: Chico Xavier – o filme
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: 14 às 18h
Obs.: Inscrições na FEAP
Dia 05
Palestra: Brasil, coração do mundo, pátria do evangelho
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: a partir das 19h
Orador: Jorge Elarrat (RO)
Palestra: Brasil, coração do mundo, pátria do evangelho
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: a partir das 19h
Orador: Jorge Elarrat (RO)
Oficinas II: Teatro, música e poesia espírita
Mostra de Vídeo II: Documentários sobre Chico Xavier
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: 14 às 18h
Obs.: Inscrições na FEAP
Mostra de Vídeo II: Documentários sobre Chico Xavier
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: 14 às 18h
Obs.: Inscrições na FEAP
Dia 06
Palestra: O mentor espiritual Emmanuel na vida e obra de Chico Xavier
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: a partir das 19h
Orador: Haroldo Dutra (MG)
Palestra: O mentor espiritual Emmanuel na vida e obra de Chico Xavier
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: a partir das 19h
Orador: Haroldo Dutra (MG)
Dia 07
Palestra: Ecos da atuação de Chico Xavier no Brasil e no mundo
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: a partir das 19h
Orador: Cesar Perri (DF
Palestra: Ecos da atuação de Chico Xavier no Brasil e no mundo
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: a partir das 19h
Orador: Cesar Perri (DF
Dia 17
Palestra: Chico Xavier, um exemplo a ser seguido
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: a partir das 19h
Orador: Raul Teixeira (RJ)
Informações:
FEAP: 3224-1730 (9 às 12h / 16 às 20h) - www.feamapa.com.br
Felipe Menezes – Pres. FEAP: 8127-0194
Ana Celi – Vice FEAP: 8111-5991
Palestra: Chico Xavier, um exemplo a ser seguido
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: a partir das 19h
Orador: Raul Teixeira (RJ)
Informações:
FEAP: 3224-1730 (9 às 12h / 16 às 20h) - www.feamapa.com.br
Felipe Menezes – Pres. FEAP: 8127-0194
Ana Celi – Vice FEAP: 8111-5991
30/08/2010
Angústia
E esse aperto no peito
Todo sem razão de ser
Ou a razão de meu peito
Perpassa, o que posso ver?
Todo peso desse aperto
De origem indeterminada
Companhia indesejada
Sufoca inclemente, esse sujeito
Ao redor, só a mudez
Escuro mais taciturno
Solidão, querida talvez
E na mente, rompante noturno
Alerta quase incessante
Do que é, ou que será
Envergo, começo a rezar
De qualquer forma, peço distante
Que o aperto em meu peito
Esse alerta constante
Seja razão pra nada sério
Loucura da mente errante
25/08/2010
Rádio GráGrá WB
Nesses tempos de política braba e muitas divergências amorosas por todo canto, acho que essa música vem bem a calhar. Para os que sofrem de amor, é uma mensagem clara, para os que estão no fervor da política, acreditando em discursos apaixonantes de políticos, a música vai servir melhor a partir do ano que vem. Com vocês, um dos caras que melhor canta a nossa dor e alegria, na Rádio GraGra, "Samba do Grande Amor - Chico Buarque"
Tinha cá pra mim
Que agora sim
Eu vivia enfim
O grande amor
Mentira
Me atirei assim
De trampolim
Fui até o fim um amador
Passava um verão
A água e pão
Dava o meu quinhão
Pro grande amor
Mentira
Eu botava a mão
No fogo então
Com meu coração de fiador
Que agora sim
Eu vivia enfim
O grande amor
Mentira
Me atirei assim
De trampolim
Fui até o fim um amador
Passava um verão
A água e pão
Dava o meu quinhão
Pro grande amor
Mentira
Eu botava a mão
No fogo então
Com meu coração de fiador
Hoje eu tenho apenas
Uma pedra no meu peito
Exijo respeito
Não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada
Quando aparece uma flor
E dou risada do grande amor
Mentira
Uma pedra no meu peito
Exijo respeito
Não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada
Quando aparece uma flor
E dou risada do grande amor
Mentira
Fui muito fiel
Comprei anel
Botei no papel
O grande amor
Mentira
Reservei hotel
Sarapatel
E lua de mel
Em Salvador
Fui rezar na Sé
Pra São José
Que eu levava fé
No grande amor
Mentira
Fiz promessa até
Pra Oxumaré
De subir a pé o Redentor
Comprei anel
Botei no papel
O grande amor
Mentira
Reservei hotel
Sarapatel
E lua de mel
Em Salvador
Fui rezar na Sé
Pra São José
Que eu levava fé
No grande amor
Mentira
Fiz promessa até
Pra Oxumaré
De subir a pé o Redentor
Hoje eu tenho apenas
Uma pedra no meu peito
Exijo respeito
Não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada
Quando aparece uma flor
E dou risada do grande amor
Mentira
Uma pedra no meu peito
Exijo respeito
Não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada
Quando aparece uma flor
E dou risada do grande amor
Mentira
23/08/2010
Arrivederci Tosco
A morte paira suave sobre nosso cotidiano
Sussurra baixinho o quanto nos deseja
E por um motivo ou outro,
quando ela sopra seus amores
Um furacão nos leva embora
Deixando destroços de sentimentos pelo caminho
20/08/2010
E enfim...
Sei que parece estranho
Eu estar narrando isso
Algo comum no mundo
Tão normal, cotidiano
Eu não sei se é a idade
Que amolece o coração
Talvez amor de verdade
Interessado na real amizade
Só sei que agora declaro
Sim, eu sinto saudade
dos amigos, parentada
das pessoas de verdade
Não choro de solidão
Nem se trata
de lamentação
Na verdade,
Regozijo
De querer estar
Contigo(s)
Eu estar narrando isso
Algo comum no mundo
Tão normal, cotidiano
Eu não sei se é a idade
Que amolece o coração
Talvez amor de verdade
Interessado na real amizade
Só sei que agora declaro
Sim, eu sinto saudade
dos amigos, parentada
das pessoas de verdade
Não choro de solidão
Nem se trata
de lamentação
Na verdade,
Regozijo
De querer estar
Contigo(s)
16/08/2010
Feliz dia dos pais
A vista embaçada
Enxergo um espelho
e nele
minha imagem distante
Aproximo devagar
ainda embaçado
Esfrego os olhos
o caminho é longo
E sem enxergar
Caminho lento
anos talvez...
Canso
Esfrego os olhos
e no longo corredor
meus passos secos
cabeça pesa
levanto os olhos
finalmente vislumbro
minha face
já envelhecida
e perdido me arremesso
em direção a mim mesmo
e em meio ao cansaço
tomado
por embaraço
sou abarcado nos braços
de quem na verdade
sou reflexo e não objeto
e os passos mudos
viram pranto
mas com tua ajuda
me levanto
e continuamos
no longo caminho
depois do espelho
Enxergo um espelho
e nele
minha imagem distante
Aproximo devagar
ainda embaçado
Esfrego os olhos
o caminho é longo
E sem enxergar
Caminho lento
anos talvez...
Canso
Esfrego os olhos
e no longo corredor
meus passos secos
cabeça pesa
levanto os olhos
finalmente vislumbro
minha face
já envelhecida
e perdido me arremesso
em direção a mim mesmo
e em meio ao cansaço
tomado
por embaraço
sou abarcado nos braços
de quem na verdade
sou reflexo e não objeto
e os passos mudos
viram pranto
mas com tua ajuda
me levanto
e continuamos
no longo caminho
depois do espelho
Selo de Ouro
Po, o blog ganhou uma desmerecida homenagem da jornalista macapaense Camila Karina e faz parte das honras da casa fazer o mesmo com outros blogs que eu acho legal. Desmerecida porque eu sou um vagabundo que escreve no blog raramente e muitas vezes não tenho o devido respeito à palavra escrita. Mas como ela é minha amigona, fico feliz de qualquer jeito :D
Como escrevi, devo indicar alguns blogs, outro fiasco já que eu não sou muito buscador de blogs (devia ter um google blogs hehe). Mas tenho uns que posso indicar que cumprem o papel de bons blogueiros, lá vai:
Blog Eu Sou do Norte - nortesou.blogspot.com (blog muito bom e assintomático sobre eventos e cultura do amapá e do norte)
Blog "Francisco Alves dos Santos Júnior" - http://franciscoalvessantosjr.blogspot.com/ (blog muito bom para quem é da área jurídica, do meu pai, mas o caboclo é foda)
Blog É de Rocha - http://eltonvaletavares.blogspot.com/ (blog do Elton, ja ganhou o selo de ouro mas como leitor assíduo recomendo de novo. diversidade virtual de prima)
Blog Crônicas do Amapá - http://edgar-rodrigues.blogspot.com/ (toda a série de blogs do autor é a melhor fonte de informação histórica virtual do Amapá)
Blog Trapiche Amazonico - http://trapicheamazonico.blogspot.com/ (midia audivisual do Amapá, é aqui!)
É isso, cansei!!
12/08/2010
Rádio GráGrá WB
Aproveitando a minha falta de imaginação e uma recente performance de besta fera regada à mucha manguaça, lá vai uma música que não é muito conhecida do Raul e que marcou muito minha adolescência (eu sou fã desse puto desde criancinha, uhu!) e sempre me faz pensar nesses papos de fazermos tudo nos conformes.
Com vocês, Fazendo o que o Diabo Gosta, Raul Rock Seixas
Casamos num motel
Bem longe do altar
Lua de mercúrio, fogo e mel
Não fui o seu primeiro
Você já tinha estrada
Dois filhos, um travesseiro e a empregada
Um anjo embriagado num disco voador
Jurou que o nosso amor era pecado
Mas a história mostra
Que a gente agrada a deus
Fazendo o que o diabo gosta
Casamos por tesão, tesão, tesão, tesão
Bateu o terror não tem mais solução
Te entrego os meus medos, meus erros, meus segredos,
Divido minhas guimbas com você
Um anjo embriagado num disco voador
Jurou que o nosso amor era pecado
Mas a história mostra
Que a gente agrada a deus
Fazendo o que o diabo gosta
Quebramos nossas caras
Pra se lamber depois
Amor é ódio, é o certo pra nós dois
Casamos num motel
Bem longe do altar
Lua de mercúrio, fogo e mel
Fogo e mel
Com vocês, Fazendo o que o Diabo Gosta, Raul Rock Seixas
Casamos num motel
Bem longe do altar
Lua de mercúrio, fogo e mel
Não fui o seu primeiro
Você já tinha estrada
Dois filhos, um travesseiro e a empregada
Um anjo embriagado num disco voador
Jurou que o nosso amor era pecado
Mas a história mostra
Que a gente agrada a deus
Fazendo o que o diabo gosta
Casamos por tesão, tesão, tesão, tesão
Bateu o terror não tem mais solução
Te entrego os meus medos, meus erros, meus segredos,
Divido minhas guimbas com você
Um anjo embriagado num disco voador
Jurou que o nosso amor era pecado
Mas a história mostra
Que a gente agrada a deus
Fazendo o que o diabo gosta
Quebramos nossas caras
Pra se lamber depois
Amor é ódio, é o certo pra nós dois
Casamos num motel
Bem longe do altar
Lua de mercúrio, fogo e mel
Fogo e mel
04/08/2010
Se toc Gra!
Só me toco
Quando me dão o toque
Mas tem coisa,
que só o toc
dá o toque
pro que ninguém se toca
ARRUMEEI TÁÁÁ!! hahaha
Quando me dão o toque
Mas tem coisa,
que só o toc
dá o toque
pro que ninguém se toca
ARRUMEEI TÁÁÁ!! hahaha
26/07/2010
20/07/2010
Apartheid no Metal, Right now!
Bom, esse papo é antigo e desgastado, a mesma balela de "porque os white metal se metem no meio da cena do metal?". Mas aqui no Amapá (pra todos verem como a briga chega nos lugares mais longínquos do universo), a coisa tomou um contexto interessante, que não tinha visto ainda em outros lugares.
Primeiro, não gosto de white metal que fica falando de Deus e pregando coisas anti-violência e anti-drogas no meio do show, mas até vejo shows de caras que não tentam impor ideologias, de preferência tem vocal com letra incompreensível e tocam bem. Não que eu seja defendedor da pancadaria e um alcoolatra, mas acho que a postura do rock é de subversão, e do metal, é subversão mais "enérgica", e pra mim, não combina uma galera tocando um som puta agressivo, falando que ama a mãe.
Só que, a galera dos white, por ser mais sóbria, comportada e empolgadinha, adentrou em um desses coletivos do tal Circuito Fora do Eixo, que aqui no Amapá chama Coletivo Palafita e isso tem feito uma coisa que nunca vi, uma cena onde os white metal "dominam". Dominar pra mim, significa tocar em mais eventos, promover mais eventos, resumindo, fazer mais show. Eu fico quase que desolado, até porque acho que maioria das bandas cristãs faz um som muy marromenos, só que alguns metaleiros tucujus adquiriram verdadeiro ódio dessa história toda. Pelo que vi e ouvi nas minhas futricações, é treta pessoal, coisa de amiguinhos de infância que se magoaram no caminho e acabou nisso.
Esse inconformismo tem gerado coisas boas, a galera tá se articulando e fazendo festivais muito fodas de metal "true", que mesmo sendo em menor frequência (por enquanto), são mais bem vistos pela turma mais crítica e um pouco mais entendida do assunto na cidade (nem digo mídia ou algo do tipo, porque no rock mais pesado isso ainda é muito desarticulado). Porém, também tem gerado umas atitudes de delinquente juvenil que deveria tar na FEBEM, do tipo jogar garrafa de vodca no guitarrista da banda (durante o show) e afins.
Como falei acima, o metal tem um quê de extremista, mas de onde eu venho metaleiro respeitado é que peita o cara e cai na porrada. Não fica jogando coisa enquanto o outro tá tocando, isso é viadagem das piores. Não questiono a postura radical do metal, eu já fui metaleiro e sei como isso funciona, mas não tem nada a ver ser radical e "purista" com ser cagão.
Fica o recado presses moleques que se dizem metaleiros só porque se vestem de preto e tocam alguma coisa, vão gastar essa energia fazendo música de qualidade e carregando amp pra fazer show porra! E pros organizadores desses tipos de eventos, parem com essa frescura de querer juntar todo mundo, isso é coisa que a ONU deveria tar fazendo e é a que mais solta bomba em cima da galera. Apartheid no Metal, Right Now!!
Primeiro, não gosto de white metal que fica falando de Deus e pregando coisas anti-violência e anti-drogas no meio do show, mas até vejo shows de caras que não tentam impor ideologias, de preferência tem vocal com letra incompreensível e tocam bem. Não que eu seja defendedor da pancadaria e um alcoolatra, mas acho que a postura do rock é de subversão, e do metal, é subversão mais "enérgica", e pra mim, não combina uma galera tocando um som puta agressivo, falando que ama a mãe.
Só que, a galera dos white, por ser mais sóbria, comportada e empolgadinha, adentrou em um desses coletivos do tal Circuito Fora do Eixo, que aqui no Amapá chama Coletivo Palafita e isso tem feito uma coisa que nunca vi, uma cena onde os white metal "dominam". Dominar pra mim, significa tocar em mais eventos, promover mais eventos, resumindo, fazer mais show. Eu fico quase que desolado, até porque acho que maioria das bandas cristãs faz um som muy marromenos, só que alguns metaleiros tucujus adquiriram verdadeiro ódio dessa história toda. Pelo que vi e ouvi nas minhas futricações, é treta pessoal, coisa de amiguinhos de infância que se magoaram no caminho e acabou nisso.
Esse inconformismo tem gerado coisas boas, a galera tá se articulando e fazendo festivais muito fodas de metal "true", que mesmo sendo em menor frequência (por enquanto), são mais bem vistos pela turma mais crítica e um pouco mais entendida do assunto na cidade (nem digo mídia ou algo do tipo, porque no rock mais pesado isso ainda é muito desarticulado). Porém, também tem gerado umas atitudes de delinquente juvenil que deveria tar na FEBEM, do tipo jogar garrafa de vodca no guitarrista da banda (durante o show) e afins.
Como falei acima, o metal tem um quê de extremista, mas de onde eu venho metaleiro respeitado é que peita o cara e cai na porrada. Não fica jogando coisa enquanto o outro tá tocando, isso é viadagem das piores. Não questiono a postura radical do metal, eu já fui metaleiro e sei como isso funciona, mas não tem nada a ver ser radical e "purista" com ser cagão.
Fica o recado presses moleques que se dizem metaleiros só porque se vestem de preto e tocam alguma coisa, vão gastar essa energia fazendo música de qualidade e carregando amp pra fazer show porra! E pros organizadores desses tipos de eventos, parem com essa frescura de querer juntar todo mundo, isso é coisa que a ONU deveria tar fazendo e é a que mais solta bomba em cima da galera. Apartheid no Metal, Right Now!!
18/07/2010
Tempão depois... sobre o Quebramar pt.2:
Então, só pra corrigir, o Roni tocou antes da Samsara, tanto que rolou o evento dos punks ainda enlouquecidos pela Gás 11 ficarem revoltados e mostrarem as parte pra banda. Dae o Otto devolveu o singelo gesto de carinho, o punk deve ter gostado do que viu e mostrou a bunda hauhauhua. "Que coisa mais linda" - Roni Moraes
DIA 2
Como o evento realmente começou as 18h, hora que eu provavelmente ainda estava tirando o cochilo pós almoço de sábado, só cheguei no meio do show da Mini Box Lunar. Claro que foi em parte proposital, já que, tirando a Martirium, acho as bandas de white metal daqui um saco. Porém, perdi a Godzilla e Brow-Há, duas bandas que acho muito fodas. Logo que cheguei, notei que algumas bandas estavam fazendo curtas apresentações, com 3 ou 4 músicas, que obviamente foi efeito cascata do atraso pra começar no primeiro dia e os 3 loongos apagões.
Como cheguei no meio da Mini Box, não sei se eles tocaram músicas novas, eu só ouvi as conhecidas, o que não me fez prestar muita atenção no show. Não que eu não goste do som, acho legal o que eles fazem, mas já ouvi essas músicas vezes o suficiente pra achar que tá na hora de coisas novas hehe. Ouvi falarem que a Jenifer tá começando a sobresair como "lead singer". Juca Culatra e o Power Trio é uma banda massa, daquelas que "anima a galera" com um reggae misturado, mas eu estava esperando o que vinha depooois, queria ver porrada no palco e violência na roda hahahaha.
Então começa o show pra mim, Amaurose tocou fodasticamente bem. Fazia tempo que não via show deles, fiquei impressionado. Com tanto estilo de metal hoje em dia, fica dificil rotular, mas pra mim é um death com um tanto de thrash metal. Eu como bom metaleiro e apreciador do exibicionismo "ironmaideano", senti falta duns solos de guitarra, mas do jeito que tá, tá muito bom. Depois veio a Desalma, lá da minha terra. Eu nunca tinha ouvido porque foi formada depois de eu ter vindo pressas bandas, mas é DUCARALHO. Som muito brutal, peso do começo ao fim, vocal num tom roxeda e postura de palco que chama atenção. Denovo, DUCARALHO!
Eu não queria nem precisar falar deles, mas a Beatle George tá fadada a extinção se continuar com aquele vocalista. Um som legal, guitarrista já conhecido por se garantir nos solos, mas o vocalista "raul seixas" que não sabe cantar tá foda viu. Valkiria Lima pra ele! SPS12 é som da juventude malhação né, não gosto do estilo, mas quem entende diz que eles fazem bem o papel deles. E pra finalizar, Mukeka di Rato me fez lembrar dos shows que eu ia em Recife com o "punk rock hardcore" de Devotos (do Ódio) e me acabava nas rodas. Só que eles vão além e fazem a coisa de forma bem humorada, fechou com chave de ouro.
Pra finalizar, a galera do Palafita tá de parabéns. O negócio do som foi vacilo, mas como a gente sabe que o negócio tá no 3º ano, ou seja, meio que no inicio, tá beleza. Mas a culpa é da organização sim hein, bora não deixar acontecer denovo. Acho que rola pensar na ordem de apresentação das bandas, aquilo no show do Roni foi meio trash né?
Sobre as bandas em si, acho que deu pra ficar bem claro que não é o som ruim do Liverpool que deixa a gente sem entender PORRA NENHUMA que algumas bandas daqui cantam né. Alguns dizem que é proposital, mas acho que se os\as caras se dizem vocalistas e escrevem uma letra elaborada pra dizer alguma coisa, é legal que tenham gogó pra cantar isso de forma compreensível né. Fica o recado.
DIA 2
Como o evento realmente começou as 18h, hora que eu provavelmente ainda estava tirando o cochilo pós almoço de sábado, só cheguei no meio do show da Mini Box Lunar. Claro que foi em parte proposital, já que, tirando a Martirium, acho as bandas de white metal daqui um saco. Porém, perdi a Godzilla e Brow-Há, duas bandas que acho muito fodas. Logo que cheguei, notei que algumas bandas estavam fazendo curtas apresentações, com 3 ou 4 músicas, que obviamente foi efeito cascata do atraso pra começar no primeiro dia e os 3 loongos apagões.
Como cheguei no meio da Mini Box, não sei se eles tocaram músicas novas, eu só ouvi as conhecidas, o que não me fez prestar muita atenção no show. Não que eu não goste do som, acho legal o que eles fazem, mas já ouvi essas músicas vezes o suficiente pra achar que tá na hora de coisas novas hehe. Ouvi falarem que a Jenifer tá começando a sobresair como "lead singer". Juca Culatra e o Power Trio é uma banda massa, daquelas que "anima a galera" com um reggae misturado, mas eu estava esperando o que vinha depooois, queria ver porrada no palco e violência na roda hahahaha.
Então começa o show pra mim, Amaurose tocou fodasticamente bem. Fazia tempo que não via show deles, fiquei impressionado. Com tanto estilo de metal hoje em dia, fica dificil rotular, mas pra mim é um death com um tanto de thrash metal. Eu como bom metaleiro e apreciador do exibicionismo "ironmaideano", senti falta duns solos de guitarra, mas do jeito que tá, tá muito bom. Depois veio a Desalma, lá da minha terra. Eu nunca tinha ouvido porque foi formada depois de eu ter vindo pressas bandas, mas é DUCARALHO. Som muito brutal, peso do começo ao fim, vocal num tom roxeda e postura de palco que chama atenção. Denovo, DUCARALHO!
Eu não queria nem precisar falar deles, mas a Beatle George tá fadada a extinção se continuar com aquele vocalista. Um som legal, guitarrista já conhecido por se garantir nos solos, mas o vocalista "raul seixas" que não sabe cantar tá foda viu. Valkiria Lima pra ele! SPS12 é som da juventude malhação né, não gosto do estilo, mas quem entende diz que eles fazem bem o papel deles. E pra finalizar, Mukeka di Rato me fez lembrar dos shows que eu ia em Recife com o "punk rock hardcore" de Devotos (do Ódio) e me acabava nas rodas. Só que eles vão além e fazem a coisa de forma bem humorada, fechou com chave de ouro.
Pra finalizar, a galera do Palafita tá de parabéns. O negócio do som foi vacilo, mas como a gente sabe que o negócio tá no 3º ano, ou seja, meio que no inicio, tá beleza. Mas a culpa é da organização sim hein, bora não deixar acontecer denovo. Acho que rola pensar na ordem de apresentação das bandas, aquilo no show do Roni foi meio trash né?
Sobre as bandas em si, acho que deu pra ficar bem claro que não é o som ruim do Liverpool que deixa a gente sem entender PORRA NENHUMA que algumas bandas daqui cantam né. Alguns dizem que é proposital, mas acho que se os\as caras se dizem vocalistas e escrevem uma letra elaborada pra dizer alguma coisa, é legal que tenham gogó pra cantar isso de forma compreensível né. Fica o recado.
16/07/2010
Tempão depois... sobre o Quebramar:
DIA I
Bom, eu cheguei durante o primeiro apagão, logo perdi Vila Vintém e Gás 11, duas bandas que eu vi poucas apresentações mas achei bem legais. Depois de algum tempo entendendo o porquê do apagão e falando com "a galera", a luz voltou e foi a vez da Samsara Maya. Gostei muito do "épico" deles, um som meio a la led zeppelin com mistura de música latina (flamenca de acordo com o blog do quebramar), fugindo bastante da deprê pinkfloydiana que eu temia que morgasse a festa, parabéns pra eles. Depois veio o Roni Moraes com um som pedra e pólen bem interessante, mas como eu sempre achei bem massa o som "swingado" do Roni que emerge com categoria das mesmices regionais, demorei um tiquinho para apreciar, mas é coisa lsdisticamente fina. O marabaixo é um som que eu considero tão legal quanto os maracatus e cocos da minha terra, nota 10. Das bandas paraenses, a que eu mais gostei foi a Paris Rock, por motivos de embriaguez não deu pra saca-los no Grito Rock, mas vi que perdi um bom show de rock com uma dosagem na medida das influências paraenses, aplausos!! Já Stereovitrola, faltou uma boa pratada de feijão antes do show, os caras tavam meio sem energia. Não sei se foi o som que tinha baixado por pressões externas ou o quê, mas não estava nada perto de um dos últimos shows deles no Liverpool, que foi porrada do começo ao fim. The Baudelaires, ao contrário da maioria, achei muito marromenos. É um som interessante, com potencial (e outros adjetivos de incentivo), mas pra mim pareceu um "beatles wanna be" com uns outros elementos meio desconexos. Se me lembro bem, o segundo apagão foi no meio do show deles, mas não tenho certeza. Depois foi o Felipe Cordeiro e os Astros do Século, uma banda que chama atenção já pela indumentária da galera, pelas duas belezuras bem na frente do palco e o baixista dedo-na-tomada huaehe. O show deles é realmente um show, performáticos, letras marcantes com um cheirinho de tom zé e bastante guitarrada (talvez um tiquinho demais). Se não fosse o terceiro apagão, que foi um balde de água fria no meu ânimo de quem (realmente) está com a coluna fudida, ia ser um fechamento memorável para o primeiro dia, mas nem tudo são só flores.
Só pra deixar meu protesto, acho muito estranho só avisarem na hora do show que Móveis Coloniais de Acaju não viria. High fulerage!
Bom, eu cheguei durante o primeiro apagão, logo perdi Vila Vintém e Gás 11, duas bandas que eu vi poucas apresentações mas achei bem legais. Depois de algum tempo entendendo o porquê do apagão e falando com "a galera", a luz voltou e foi a vez da Samsara Maya. Gostei muito do "épico" deles, um som meio a la led zeppelin com mistura de música latina (flamenca de acordo com o blog do quebramar), fugindo bastante da deprê pinkfloydiana que eu temia que morgasse a festa, parabéns pra eles. Depois veio o Roni Moraes com um som pedra e pólen bem interessante, mas como eu sempre achei bem massa o som "swingado" do Roni que emerge com categoria das mesmices regionais, demorei um tiquinho para apreciar, mas é coisa lsdisticamente fina. O marabaixo é um som que eu considero tão legal quanto os maracatus e cocos da minha terra, nota 10. Das bandas paraenses, a que eu mais gostei foi a Paris Rock, por motivos de embriaguez não deu pra saca-los no Grito Rock, mas vi que perdi um bom show de rock com uma dosagem na medida das influências paraenses, aplausos!! Já Stereovitrola, faltou uma boa pratada de feijão antes do show, os caras tavam meio sem energia. Não sei se foi o som que tinha baixado por pressões externas ou o quê, mas não estava nada perto de um dos últimos shows deles no Liverpool, que foi porrada do começo ao fim. The Baudelaires, ao contrário da maioria, achei muito marromenos. É um som interessante, com potencial (e outros adjetivos de incentivo), mas pra mim pareceu um "beatles wanna be" com uns outros elementos meio desconexos. Se me lembro bem, o segundo apagão foi no meio do show deles, mas não tenho certeza. Depois foi o Felipe Cordeiro e os Astros do Século, uma banda que chama atenção já pela indumentária da galera, pelas duas belezuras bem na frente do palco e o baixista dedo-na-tomada huaehe. O show deles é realmente um show, performáticos, letras marcantes com um cheirinho de tom zé e bastante guitarrada (talvez um tiquinho demais). Se não fosse o terceiro apagão, que foi um balde de água fria no meu ânimo de quem (realmente) está com a coluna fudida, ia ser um fechamento memorável para o primeiro dia, mas nem tudo são só flores.
Só pra deixar meu protesto, acho muito estranho só avisarem na hora do show que Móveis Coloniais de Acaju não viria. High fulerage!
06/07/2010
O delicado som da minha tomada
O delicado som da minha tomada
que ecoa quando ligo o computador
que penetra como agulha em meus tímpanos
e me irrita qual dolorida topada
O delicado som da minha tomada
me lembra uma coisa importante
que toda gambiarra safada
toda pirangagem por quase nada
me tira concentração dum jeito
que nem rimar consigo direito
que ecoa quando ligo o computador
que penetra como agulha em meus tímpanos
e me irrita qual dolorida topada
O delicado som da minha tomada
me lembra uma coisa importante
que toda gambiarra safada
toda pirangagem por quase nada
me tira concentração dum jeito
que nem rimar consigo direito
02/07/2010
Saudade da Gota
terra distante
doce, sofrida
beleza enrustida
na seca tão grande
terra natal
verde, agreste
do cabra da peste
dos canavial
terra querida
da mata que resta
que o tempo protesta
e a gente segura
terra cheirosa
que vertem os rios
morena mais prosa
remexe meus brios
terra sofrida
da seca que racha
da água que arrasta
destino sombrio
quem olha de fora
tem pena, apavora
de um povo que chora
e que fraco,
senta e ora
mal sabe, amigo
que o povo sofrido
é o mais resiliente
e no fim aparente
em meio a oração
rebrota do chão
e segue adiante
se espalha distante
e constrói a nação
doce, sofrida
beleza enrustida
na seca tão grande
terra natal
verde, agreste
do cabra da peste
dos canavial
terra querida
da mata que resta
que o tempo protesta
e a gente segura
terra cheirosa
que vertem os rios
morena mais prosa
remexe meus brios
terra sofrida
da seca que racha
da água que arrasta
destino sombrio
quem olha de fora
tem pena, apavora
de um povo que chora
e que fraco,
senta e ora
mal sabe, amigo
que o povo sofrido
é o mais resiliente
e no fim aparente
em meio a oração
rebrota do chão
e segue adiante
se espalha distante
e constrói a nação
17/06/2010
Carícia
Quem é tolo de pensar
que um adeus
encerra o amar
e o tempo apaga tudo
versos de areia
nas águas do mar
Desconhece
a grande verdade
que nada some
nada se vai
e sofre, cai
chora a saudade
Pois no mundo de quem ama
entranhado
o eterno amor
aprisionado
viciado
peito rasgado
imerso em dor
Nada mais
só paixão
alimenta a ilusão
da eterna alegria
fantasia
que sacia
o coração
Insensato coração
arrasta, alucina
cruza o mundo
extasia, fascina
mata exausto
quem mais te estima
Mata
e me entrega
nos braços daquela menina
que há tempos sei
naqueles seios
minha fadiga
termina
que um adeus
encerra o amar
e o tempo apaga tudo
versos de areia
nas águas do mar
Desconhece
a grande verdade
que nada some
nada se vai
e sofre, cai
chora a saudade
Pois no mundo de quem ama
entranhado
o eterno amor
aprisionado
viciado
peito rasgado
imerso em dor
Nada mais
só paixão
alimenta a ilusão
da eterna alegria
fantasia
que sacia
o coração
Insensato coração
arrasta, alucina
cruza o mundo
extasia, fascina
mata exausto
quem mais te estima
Mata
e me entrega
nos braços daquela menina
que há tempos sei
naqueles seios
minha fadiga
termina
14/06/2010
Finda palidez
Nem tudo
no contexto
já nem me aborreço
qualquer coisa
um pretexto
e assim a vida vai
para mente
abro o fecho
coração
fiel desfecho
me calo
pago o preço
mas nada vês,
desapareço
no contexto
já nem me aborreço
qualquer coisa
um pretexto
e assim a vida vai
para mente
abro o fecho
coração
fiel desfecho
me calo
pago o preço
mas nada vês,
desapareço
22/05/2010
Desapego
A voz não se propaga
No silêncio das verdades
O olhar não penetra
A muralha dos preconceitos
Quem não cria escudos,
Amortalha paixões insanas
ou cativa seus orgulhos?
Tolos os sábios e amigos
Não há quem queira ouvir
Não há quem saiba ouvir
profetas do fim prescrito
Só o lacerar da realidade
Dilacera sorrisos perversos
Esmigalha alegrias sádicas
Doutrina pérfidos costumes
Ó querido trincar da esperança
abstem e aniquila sonhos
devolve o sentido da vida
Aos loucos que não sabem amar
No silêncio das verdades
O olhar não penetra
A muralha dos preconceitos
Quem não cria escudos,
Amortalha paixões insanas
ou cativa seus orgulhos?
Tolos os sábios e amigos
Não há quem queira ouvir
Não há quem saiba ouvir
profetas do fim prescrito
Só o lacerar da realidade
Dilacera sorrisos perversos
Esmigalha alegrias sádicas
Doutrina pérfidos costumes
Ó querido trincar da esperança
abstem e aniquila sonhos
devolve o sentido da vida
Aos loucos que não sabem amar
17/05/2010
Não mexam com a institucionalidade das coisas...
Um dia o homem chegou
cheio de grana na cidade
abriu comércio, fez amizade
virou prefeito, fez caridade
e todo mundo aceitou
o império sugerido
pelo homem de integridade
pra melhoria da cidade
Depois de anos de dominio
Quando virou um quase-rei
Voltando duma viagem
Saiu do carro, acenou
E feliz abraçou,
seu amante guêi.
Todos sorriam,
amarelados
Suavam frio
pelo grave caso
Mas como era o rei
causador do acaso
eles logo abraçaram
quem estava do lado
Um tempo depois,
depois do instaurado
voltou para o reino
um pobre coitado
que foi tentar a sorte lá fora
e voltou todo lascado
Sua mãe virou pai
O pai, avó
A tia, sobrinho
E o papagaio,
curió
E ele que não se virou
nem lá fora, nem cá
Foi condenado a morte
e no estopim da confusão
com a presença do rei
esbarrou no tal amante
na região bagulhar
e por incrivel que pareça
fez as bola arriar
e o tal amante guêi
era uma morena de matar
Todo mundo ficou possesso
e pra tudo acabar
mataram o rei e a morena
e mataram o pobre coitado
só pra ele aprender
que viadagem institucional
queimação prêt-à-porter
depois que o povo acostuma
quem chega de fora e quer se meter
nada mais merece,
o bem merecido morrer
cheio de grana na cidade
abriu comércio, fez amizade
virou prefeito, fez caridade
e todo mundo aceitou
o império sugerido
pelo homem de integridade
pra melhoria da cidade
Depois de anos de dominio
Quando virou um quase-rei
Voltando duma viagem
Saiu do carro, acenou
E feliz abraçou,
seu amante guêi.
Todos sorriam,
amarelados
Suavam frio
pelo grave caso
Mas como era o rei
causador do acaso
eles logo abraçaram
quem estava do lado
Um tempo depois,
depois do instaurado
voltou para o reino
um pobre coitado
que foi tentar a sorte lá fora
e voltou todo lascado
Sua mãe virou pai
O pai, avó
A tia, sobrinho
E o papagaio,
curió
E ele que não se virou
nem lá fora, nem cá
Foi condenado a morte
e no estopim da confusão
com a presença do rei
esbarrou no tal amante
na região bagulhar
e por incrivel que pareça
fez as bola arriar
e o tal amante guêi
era uma morena de matar
Todo mundo ficou possesso
e pra tudo acabar
mataram o rei e a morena
e mataram o pobre coitado
só pra ele aprender
que viadagem institucional
queimação prêt-à-porter
depois que o povo acostuma
quem chega de fora e quer se meter
nada mais merece,
o bem merecido morrer
11/05/2010
Level up
Soneto de separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinícius de Moraes
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinícius de Moraes
09/05/2010
(L)
Mãe,
O caminho é deserto
As pessoas distantes
Os amores incertos
E o rio, um gigante
A distância corrói
A saudade me afeta
O silêncio perturba
O sorriso se fecha
Cada passo, penso
Cada penso, lembrança
E os tempos aí perto
Alegram cá essa criança
Não é infinita a distância
Não é eterno o dispersar
Os labores, quem sabe se findam
Mas o rio, maior que o mar
Porém,
mais que a distância infinita
e o mais penoso labor
maior que tudo é a saudade
mais resiliente é nosso amor
O caminho é deserto
As pessoas distantes
Os amores incertos
E o rio, um gigante
A distância corrói
A saudade me afeta
O silêncio perturba
O sorriso se fecha
Cada passo, penso
Cada penso, lembrança
E os tempos aí perto
Alegram cá essa criança
Não é infinita a distância
Não é eterno o dispersar
Os labores, quem sabe se findam
Mas o rio, maior que o mar
Porém,
mais que a distância infinita
e o mais penoso labor
maior que tudo é a saudade
mais resiliente é nosso amor
02/05/2010
Regozijos de primavera
Tantas flores no campo
delicadas, perfumadas
Sento na relva e contemplo
todas belas, únicas
todas perfeitas
Qual devo colher?
A mais próxima? A mais distante?
Deito entre elas,
e numa suave brisa
o vento me responde
soprando leve em meu rosto
o olor mais exultante
que brota de todas elas
delicadas, perfumadas
Sento na relva e contemplo
todas belas, únicas
todas perfeitas
Qual devo colher?
A mais próxima? A mais distante?
Deito entre elas,
e numa suave brisa
o vento me responde
soprando leve em meu rosto
o olor mais exultante
que brota de todas elas
27/04/2010
Tic......
O destino é frio, O tempo egoísta
Agem por caprichos,
cruzam caminhos distantes
apagam a luz bem no meio
desnorteiam os pobres mortais
atrasam meu relógio, aceleram o teu
me escondo do sol, tiro a bateria, tento esquecer
mas fico pensando: quanto tempo vai levar,
até eu te conhecer?
Agem por caprichos,
cruzam caminhos distantes
apagam a luz bem no meio
desnorteiam os pobres mortais
atrasam meu relógio, aceleram o teu
me escondo do sol, tiro a bateria, tento esquecer
mas fico pensando: quanto tempo vai levar,
até eu te conhecer?
24/04/2010
Internet Discada
Liga o computador
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clica
espera.
espera..
espera...
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apagou
respira.........................................
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escreve
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clica
espera............
erro
chuta a parede
respira.........................................
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..............................................
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fecha
desliga
e vai beber porque tá foda essa internet
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chuta a parede
respira.........................................
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enviado
fecha
desliga
e vai beber porque tá foda essa internet
16/04/2010
Encontros secretos
Do discreto odor que teu olhar emana,
que me enrijece sonhos, quando encaro a ti
Do timbre excitante, dos lábios lascivos
que abrem e fecham para meu prazer
Dos cabelos longos, guardiões de tua nuca
algozes cruéis do meu ímpeto vampírico
Tu, nêmesis nefasta,
que me condenas ao eterno desejo
carnal, visceral,
desejo
Tu, que só encostas em minha jaula
desaparece de meus sonhos, ao fechar da porta
me entorpece, excita, castiga,
e num ensejo
me sela a boca, venda os olhos
matando aos poucos, cerrando a sorte
com o suave veneno, que reaje tão forte
na intensa morte,
que me causa teu beijo
que me enrijece sonhos, quando encaro a ti
Do timbre excitante, dos lábios lascivos
que abrem e fecham para meu prazer
Dos cabelos longos, guardiões de tua nuca
algozes cruéis do meu ímpeto vampírico
Tu, nêmesis nefasta,
que me condenas ao eterno desejo
carnal, visceral,
desejo
Tu, que só encostas em minha jaula
desaparece de meus sonhos, ao fechar da porta
me entorpece, excita, castiga,
e num ensejo
me sela a boca, venda os olhos
matando aos poucos, cerrando a sorte
com o suave veneno, que reaje tão forte
na intensa morte,
que me causa teu beijo
13/04/2010
Siesta feira
Sexta sairei de casa, lamentando ter deixado minha cama, forçado pela necessidade de beber,chegarei no show meia-boca, com as calças sujas de lama, troco uma idéia, sorrio, fecho os olhos, ouço o som, te imagino chegando, vestido longo, cabelos longos, abro os olhos, acaba o show, como sanduíche com refri, sorrio mais um pouco, menos conversa (já tou cansado), chego em casa, embriagado e afim de dormir, lamentando ter descrito minha sexta, na terça-feira...
11/04/2010
Para a moça onde a rima termina
Procuro no amor uma alegria
uma alegria que o amor não alimenta
mas de teimoso continuo na agonia
e na tristeza de alguem que sempre tenta
Me apaixono pela brisa
pela bela moça a passear
cedo a luxúria da vida,
confesso
mas quem não o faria
tendo um mundo pra flertar
Porém, o espelho da verdade se mostra
e me vejo como o mais tolo
que se engana, fugindo da resposta
tentando na beleza do mundo,
esquecer de quem mais gosta
Ó suspiros da lembrança,do que nunca aconteceu
da vontade que exala, do amor que não nasceu
dos teus lábios que me encaram
dos laços que nos separam
teu amor do meu
Mas o mundo sempre gira tonto
e na curva que dá, te encontro
pra no fundo dos teus olhos compreender
que o amor que sinto pelo mundo é um só,
é só o amor que sinto por você
(porque um sorriso pode ser descomunalmente devastador)
uma alegria que o amor não alimenta
mas de teimoso continuo na agonia
e na tristeza de alguem que sempre tenta
Me apaixono pela brisa
pela bela moça a passear
cedo a luxúria da vida,
confesso
mas quem não o faria
tendo um mundo pra flertar
Porém, o espelho da verdade se mostra
e me vejo como o mais tolo
que se engana, fugindo da resposta
tentando na beleza do mundo,
esquecer de quem mais gosta
Ó suspiros da lembrança,do que nunca aconteceu
da vontade que exala, do amor que não nasceu
dos teus lábios que me encaram
dos laços que nos separam
teu amor do meu
Mas o mundo sempre gira tonto
e na curva que dá, te encontro
pra no fundo dos teus olhos compreender
que o amor que sinto pelo mundo é um só,
é só o amor que sinto por você
(porque um sorriso pode ser descomunalmente devastador)
Às crônicas de verdade
Ele finalmente terminara a crônica após dias sem inspiração, problema que podia agradecer à sua filha e sua gravidez repentina e precoce, dezessete anos e muitas dores de cabeça pro paizão. O texto era sobre um tema recorrente e bem mundano, uma ida ao supermercado com os filhos, e por isso requeria uma veia irônica profunda para ficar bom, e ironia no momento, era sua vida. O texto ficou bom, título melhor ainda, dava até para rir internamente enquanto se assegurava que tudo estava nos conformes. Porém, uma idéia ressurgiu em sua mente, e emergia mais constante ultimamente, algo que deveria se assemelhar a frequência de pensamentos sombrios de um assassino. Enquanto mirava na parede as últimas páginas enviadas pela editora para que ele aprovasse a impressão, viu o seu grande temor se manifestar, as cinco primeiras palavras com letras garrafais. Não se lembrava quando, nem como tinha surgido isso, mas essa tática, que parecia inocente, algo como uma marca registrada ou brincadeira, aos poucos foi causando desconforto pela aparente importância dada pelo público. Cinco palavras que nada diziam sobre o todo, mas que todos diziam ter algo de muito. Frustrante. E ao relê-las no texto, viu que estas, especialmente, não diziam nada MESMO, nem sobre supermercado, como podia? Quem dentre esses tolos que consideravam as cinco palavras mágicas entenderia a graça do texto? Eram tolos, mas também compravam seus livros, isso teria de ser considerado. Resolveu apagá-las. Mas rapidamente viu que se as apagasse, estaria agindo de forma errada com seu querido público, teria de educá-los com palmatória, não ceder-lhes aos pensamentos equivocados. Estaria estimulando a leitura resumida, presumida e presunçosa, o misticismo de cinco palavras mágicas, coisa de bruxo e duende. Inaceitável para seus padrões de intelectualidade racional, que tanto demorara para adquirir. Resolveu dar um tempo. Foi tomar um café olhando para a rua. Dia chuvoso, agradável, duas jovens passavam conversando algo sobre um show que iria acontecer, muito eufóricas. Pensou nelas e como as cinco palavras poderiam destruir suas vidas se as condicionasse ao misticismo presumitório de seus textos, e se elas extrapolassem tal mau comportamento para o mundo? Um absurdo! Preconceitos, guerras, má gestão admnistrativa dos bens públicos, o fim da civilização! E resolveu, pelo bem da humanidade, deixá-las intactas, nada de dicas ou pistas, assim daria àquelas duas garotas a chance de conhecer o mundo de verdade, sem resumos ou preceitos quiméricos. Um mundo vero, e um pensamento, veríssimo.
02/04/2010
Prum amigo cor-de-rosa, lá vai a da alma sebosa!
um dia no msn, com um amigo cor de rosa
papo vai e papo vem, numa conversa toda prosa
alvejei-lhe uma expressão, da minha terra tão formosa
e ele de pronto pediu, "escreve algo com alma sebosa"
no mesmo instante um lampejo, de origem obscura
que veio das banda do Atreio, porém sem tanta ventura
me fez escrever esses versos, sem propósito a altura
só pra treinar uma rima, aliviar minha fissura
e agora que nada falei, de maneira substancial
e possivelmente não agradei, o que é algo bem normal
pra quem passar por aqui, e não quiser passar mal
só tomar um dramin, que vai ficar na moral
papo vai e papo vem, numa conversa toda prosa
alvejei-lhe uma expressão, da minha terra tão formosa
e ele de pronto pediu, "escreve algo com alma sebosa"
no mesmo instante um lampejo, de origem obscura
que veio das banda do Atreio, porém sem tanta ventura
me fez escrever esses versos, sem propósito a altura
só pra treinar uma rima, aliviar minha fissura
e agora que nada falei, de maneira substancial
e possivelmente não agradei, o que é algo bem normal
pra quem passar por aqui, e não quiser passar mal
só tomar um dramin, que vai ficar na moral
08/03/2010
Fui
só sofre quem pulsa
inspira, insona
inflama, desfaz
tenta, mas não expulsa
só sofre quem fica
grita, debate
chora, declama
finca, e nunca deriva
e no fim?
ou atira, e mata
ou apatiza, e se mata
ou vai embora, e apaga a luz
uma hora tudo acaba mesmo
inspira, insona
inflama, desfaz
tenta, mas não expulsa
só sofre quem fica
grita, debate
chora, declama
finca, e nunca deriva
e no fim?
ou atira, e mata
ou apatiza, e se mata
ou vai embora, e apaga a luz
uma hora tudo acaba mesmo
01/03/2010
Sessão: Criatividade Zero, Lugar Novo - parte 3
Eu plantava batatas, pepinos e tomates. Colhia batatas, pepinos e tomates. As batatas não podia vender todas, já que algumas eram pra replantio. Pepinos me causavam problemas porcausa do meu filho, que roubava alguns quando ainda estavam pequenos. E tomates estragavam no caminho da venda. Parei de planta-los e comprei ovelhas. Meu filho reclamou, fugiu de casa e virou travesti. Tive de comprar um tear, forrar com pasto os campos e aprender a tosar. Com o tempo as ovelhas estragaram o pasto, o tear quebrou e a tesoura cegou. Minha mulher que adorava tecer no tear tentou me obrigar a conserta-lo, mas me recusei. Ela fugiu com o tosador e soube que foram para Marmolândia. Passei mais um tempo com as ovelhas, até me recuperar do baque da traição, mas acabei me livrando delas e montei um buteco no centro da cidade. Vendia mais cachaça e cigarro que tudo no mundo, conheci a nega Jurema e nos ajuntamos. A merda é que nega Jurema era casada com Tião Martelo, que morava em Caranguajá do Norte, que quando ficou sabendo chegou no bar, bebeu a noite toda e quando pediu a conta me matou. Pegou meu bar, reatou com Jurema, mas soube que ele tava com problemas com o distribuidor e tá querendo repassar meu bar...
25/02/2010
Nas brenha das brenha
Acorda cedo, viaja com sono
encontra o barqueiro, embarca cansado
se ajeita no banco, no meio das tralha
tres horas sentado, ainda com sono
Para na base, sorri para o povo
Xinga o vigia, acena e sorri
conversa com a chefe, assina o livro
tres horas se passam, embarco denovo
Agora alojado, no meio do mato
arma a rede, carrego bagagem
reclama calado, lá não tem gostosa
banha no rio, janta macio
olha pro céu, e dorme no ato
Dez dias correndo, pra ver se dá tempo
dez dias sofrendo, e o tempo correndo
e a gente andando, infinita floresta
pereba no pé, sorriso na cara,
só fica quem presta
Dez dias acabam, serviço bem feito
carrego bagagem, xinga vigia
volta pra casa, bagunça, privada
relatório, recurso, agonia
agora são vinte dia...
- nera tu que podia?
encontra o barqueiro, embarca cansado
se ajeita no banco, no meio das tralha
tres horas sentado, ainda com sono
Para na base, sorri para o povo
Xinga o vigia, acena e sorri
conversa com a chefe, assina o livro
tres horas se passam, embarco denovo
Agora alojado, no meio do mato
arma a rede, carrego bagagem
reclama calado, lá não tem gostosa
banha no rio, janta macio
olha pro céu, e dorme no ato
Dez dias correndo, pra ver se dá tempo
dez dias sofrendo, e o tempo correndo
e a gente andando, infinita floresta
pereba no pé, sorriso na cara,
só fica quem presta
Dez dias acabam, serviço bem feito
carrego bagagem, xinga vigia
volta pra casa, bagunça, privada
relatório, recurso, agonia
agora são vinte dia...
- nera tu que podia?
Sessão: Criatividade Zero, Lugar Novo - Sou Bolsista
Aos prazos, lanço projetos
às verbas, olhares tristonhos
ao tempo, lanço dejetos
e de bolsas, vivo meus sonhos
Ao governo, peço uns trocados
e o governo, me dá meios trocados
mas de imposto sou isento, e isso não muda
também coitado, não trabalha, só estuda...
E se vão décadas de estudo
teorias mirabolantes
filosofias sobre tudo
mas sempre volto aos instantes
onde o prazo se finda
a verba se acaba
o tempo devora
e a bolsa, evapora
bem que mamãe me falava: "menino, vai procurar um emprego".
...acho que vou virar funcionário público...
às verbas, olhares tristonhos
ao tempo, lanço dejetos
e de bolsas, vivo meus sonhos
Ao governo, peço uns trocados
e o governo, me dá meios trocados
mas de imposto sou isento, e isso não muda
também coitado, não trabalha, só estuda...
E se vão décadas de estudo
teorias mirabolantes
filosofias sobre tudo
mas sempre volto aos instantes
onde o prazo se finda
a verba se acaba
o tempo devora
e a bolsa, evapora
bem que mamãe me falava: "menino, vai procurar um emprego".
...acho que vou virar funcionário público...
Li po
Poesia de um chinês de séculos atrás (nome no titulo), que eu tinha um livro mas perdi. Ele gostava de tomar várias e escrevia muito bem.
Bebo sozinho
Entre as flores há um jarro de vinho
Sou o único a beber: não tenho aqui nenhum amigo
Levanto a minha taça, oferecendo-a à lua:
com ela e a minha sombra, já somos três pessoas
Mas a lua não bebe, e a minha sombra imita o que faço
A sombra e a lua, companheiras casuais,
divertem-se comigo, na primavera
Quando canto, a lua vacila
Quando danço, a minha sombra se agita em redor
Antes de embriagados, todos se divertem juntos
Depois, cada um vai para sua casa
Mas eu fico ligado a esses companheiros insensíveis:
nossos encontros são na Via Láctea
24/02/2010
Robert Charles, the King
Eu gosto das músicas de Roberto
não por modismo atual, brega "alto astral"
mas pelo romantismo, meio que natural.
Roberto não esmiuçou a mulher como Chico
não louvou a mulher como Vinicius
nem chorou a mulher como Nelson
Roberto foi singelo e delicado
puro e muito sincero
desde seus rocks brilhantina
era de uma poesia leve e fácil rima
Falou de Deus e Jesus
sem as repetições eternas do "povo da cruz" (isso pra mim é admirável, independente de religião)
É por isso que ele é o Rei,
encantou as senhoras, tem show no ano novo
todo mundo regrava, e por isso eu sei,
que esse "bicho esperto", vai encantar tudo denovo
não por modismo atual, brega "alto astral"
mas pelo romantismo, meio que natural.
Roberto não esmiuçou a mulher como Chico
não louvou a mulher como Vinicius
nem chorou a mulher como Nelson
Roberto foi singelo e delicado
puro e muito sincero
desde seus rocks brilhantina
era de uma poesia leve e fácil rima
Falou de Deus e Jesus
sem as repetições eternas do "povo da cruz" (isso pra mim é admirável, independente de religião)
É por isso que ele é o Rei,
encantou as senhoras, tem show no ano novo
todo mundo regrava, e por isso eu sei,
que esse "bicho esperto", vai encantar tudo denovo
17/02/2010
Sessão: Criatividade Zero, Novo Lugar - Avocado
Suor por todo o corpo.
Foi esse o primeiro pensamento que veio em minha mente ao acordar no meio da madrugada quente de verão. Tivera um pesadelo, o mesmo que me assombra a algumas noites...
Desde que ele foi escolhido o melhor, e eu fiquei responsável pela sua apresentação ao público, a insegurança da falha, o medo da perda me consomem.
Rezo para que ele esteja bem. Mesmo estando a 10 metros de mim no outro aposento, eu rezo.
Levanto. A aflição, a ansiedade de ter a verdade revelada por meus olhos é excruciante. Saio do quarto evitando olhar pela brecha da porta entreaberta. Encho um copo de água gelada. Um instantâneo prazer percorre meu esôfago e atinge meu estômago, fazendo o calor escaldante parecer mais suportável, mas não o medo.
Olho para a porta.
Me impressiona a imbecilidade de temer algo que por anos foi a minha meta, por anos abdiquei da minha vida, minha mulher... Um sopro de coragem surge. Nada aconteceu, não ainda e eu sei disso. Involuntariamente meu corpo me leva à porta. Novamente sinto o calor... e o medo. Fito a brecha, encaro a porta e a empurro. Forte demais. Ela bate e minha esposa sonolenta reclama algo que não consigo entender, murmúrios débeis de repreensão.Mas lá está ele, exatamente na mesma posição. Iluminado pela lua que o deixa ainda mais belo.
E eu me acalmo. Saio do quarto fechando bem a porta, esboçando um sorriso de felicidade. Amanhã o mundo o verá denovo, e eu continuarei cumprindo meu papel, recolhendo os espólios do meu esforço.
E amanhã o mundo tornará a ver... o maior abacate do mundo.
Foi esse o primeiro pensamento que veio em minha mente ao acordar no meio da madrugada quente de verão. Tivera um pesadelo, o mesmo que me assombra a algumas noites...
Desde que ele foi escolhido o melhor, e eu fiquei responsável pela sua apresentação ao público, a insegurança da falha, o medo da perda me consomem.
Rezo para que ele esteja bem. Mesmo estando a 10 metros de mim no outro aposento, eu rezo.
Levanto. A aflição, a ansiedade de ter a verdade revelada por meus olhos é excruciante. Saio do quarto evitando olhar pela brecha da porta entreaberta. Encho um copo de água gelada. Um instantâneo prazer percorre meu esôfago e atinge meu estômago, fazendo o calor escaldante parecer mais suportável, mas não o medo.
Olho para a porta.
Me impressiona a imbecilidade de temer algo que por anos foi a minha meta, por anos abdiquei da minha vida, minha mulher... Um sopro de coragem surge. Nada aconteceu, não ainda e eu sei disso. Involuntariamente meu corpo me leva à porta. Novamente sinto o calor... e o medo. Fito a brecha, encaro a porta e a empurro. Forte demais. Ela bate e minha esposa sonolenta reclama algo que não consigo entender, murmúrios débeis de repreensão.Mas lá está ele, exatamente na mesma posição. Iluminado pela lua que o deixa ainda mais belo.
E eu me acalmo. Saio do quarto fechando bem a porta, esboçando um sorriso de felicidade. Amanhã o mundo o verá denovo, e eu continuarei cumprindo meu papel, recolhendo os espólios do meu esforço.
E amanhã o mundo tornará a ver... o maior abacate do mundo.
16/02/2010
Re, re, re, re, ssaca
Os olhos pesam, queimam, teimam em não abrir
mundo cinzento, fétido e barulhento
fios de aço pulsam em minha cabeça latejando
e todo resto é estômago, nauseante
Tento levantar mas nada obedece
A cabeça reclama, quase explode
O estomago explode e eu corro
velozmente caio nas graças de minha alva dama
e num ato de reconcilio após tal exagero
meu corpo expulsa, ferozmente, os males de meus excessos
Após amargo perdão, relaxo, quase desmaio
desgrudo lentamente do frio chão
afogo na torneira os resquícios de meu repugnante discurso
caminho qual zumbi, miro a geladeira, como buscando a salvação
desisto, não vale a pena ser salvo
desabo no colchão e fecho os olhos
rezando para que o pesadelo acabe logo
odeio ressaca...
mundo cinzento, fétido e barulhento
fios de aço pulsam em minha cabeça latejando
e todo resto é estômago, nauseante
Tento levantar mas nada obedece
A cabeça reclama, quase explode
O estomago explode e eu corro
velozmente caio nas graças de minha alva dama
e num ato de reconcilio após tal exagero
meu corpo expulsa, ferozmente, os males de meus excessos
Após amargo perdão, relaxo, quase desmaio
desgrudo lentamente do frio chão
afogo na torneira os resquícios de meu repugnante discurso
caminho qual zumbi, miro a geladeira, como buscando a salvação
desisto, não vale a pena ser salvo
desabo no colchão e fecho os olhos
rezando para que o pesadelo acabe logo
odeio ressaca...
10/02/2010
Sessão: Criatividade Zero, Novo Lugar - parte 2
Ode ao Sedentarismo Saudável
égua do bucho sem vergonha
que eu nutro todo dia
já investi tanta grana
mas ninguém o aprecia
até eu entro na nóia
dessa febre coletiva
de ficar todo sarado
e sem minha pança cativa
mas logo recupero o sentido
uma cerveja, um camarão
cadeira de frente pro rio
copo cheio na mão
a turma toda papeando
e quando eu vejo passando
um amigo besta ofegando,
grito logo chamando:
deixa dessa baitolagem,
tu num é homem "bejeto",
vem pra cá tomar uma breja
e deixa teu bucho queto!
que eu nutro todo dia
já investi tanta grana
mas ninguém o aprecia
até eu entro na nóia
dessa febre coletiva
de ficar todo sarado
e sem minha pança cativa
mas logo recupero o sentido
uma cerveja, um camarão
cadeira de frente pro rio
copo cheio na mão
a turma toda papeando
e quando eu vejo passando
um amigo besta ofegando,
grito logo chamando:
deixa dessa baitolagem,
tu num é homem "bejeto",
vem pra cá tomar uma breja
e deixa teu bucho queto!
Sessão: Criatividade Zero, Novo Lugar - parte 1
09/01/2010
mudernidade simples
Acabou a frescura, agora só uso celular pra telefonar
só uso celular pra telefonar
só uso celular pra telefonar
só uso celular pra telefonar
só uso celular pra telefonar
putz, vou ligar pra boyzinha que já tá na hora
"voce não tem créditos suficiente para realizar essa ligação"
só uso celular pra telefonar
só uso celular pra telefonar
só uso celular pra telefonar
só uso celular pra telefonar
putz, vou ligar pra boyzinha que já tá na hora
"voce não tem créditos suficiente para realizar essa ligação"
Flatus
Algo estranho nas entranhas
Movimenta, esquenta
Enche e incomoda
Não faço nada, não me concentro
Até o perfeito momento
Onde acabo o meu lamento
E aliviado falo sorrindo:
peidei
Movimenta, esquenta
Enche e incomoda
Não faço nada, não me concentro
Até o perfeito momento
Onde acabo o meu lamento
E aliviado falo sorrindo:
peidei
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