
Poesia de um chinês de séculos atrás (nome no titulo), que eu tinha um livro mas perdi. Ele gostava de tomar várias e escrevia muito bem.
Bebo sozinho
Entre as flores há um jarro de vinho
Sou o único a beber: não tenho aqui nenhum amigo
Levanto a minha taça, oferecendo-a à lua:
com ela e a minha sombra, já somos três pessoas
Mas a lua não bebe, e a minha sombra imita o que faço
A sombra e a lua, companheiras casuais,
divertem-se comigo, na primavera
Quando canto, a lua vacila
Quando danço, a minha sombra se agita em redor
Antes de embriagados, todos se divertem juntos
Depois, cada um vai para sua casa
Mas eu fico ligado a esses companheiros insensíveis:
nossos encontros são na Via Láctea
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