Desde sempre eu vejo o rio
e sinto o vento que bate
Desde sempre eu sinto frio
nas noites do Araxá
E nesse rio tão infinito
não posso mais nadar
O vento que lufa altivo
às vezes fede pra danar
E eu que sou estrangeiro
nessa terra de caboclo
não entendo como pode
entupirem tanta beleza
com o mais seboso esgoto