15/12/2010

Sonhos vespertinos

E numa manhã ensolarada
Tomando banho de piscina
No derradeiro encontrão
Findou-se o fim do começo
E como sereia e tritão
Afundamos em nosso mar
E no consenso do coração
E fervor da paixão
Resolvemos nos amar

08/12/2010

Eu boto fé nisso

IMAGINE - John Lennon

Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace
You may say
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will be as one
Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world
You may say,
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will live as one

07/12/2010

Bela Bossa hein?

Quando rasgo a camisa e sangro meu peito
Te exponho o meu coração
Pulo a janela,  invado teu quarto
Sem saber se sim  ou se não

Te sigo na rua, louco apaixonado
Bebo e arrumo confusão
Só sei que te quero, te amo, venero
Mas você jogou fora o meu coração

Ah, meu coração
Já sofreu demais
Não aguenta mais
Tanta desilusão

E você que chegou de repente
Tão meiga, paciente
Me conquistou, nem pediu permissão

Depois, me deixou sozinho
E agora, sem teu carinho
Sigo só nesse longo caminho

Ah, meu coração
Já sofreu demais
Não aguenta mais
Tanta desilusão

Mas, mesmo tão só
Tentarei sufocar
Tantas mágoas
Prum só coração

04/12/2010

Introdução

Me sento e observo
O principio da via
E as lesmas esborram
Os rastros que seguirei

Me deito e deslizo
Sem parar de prever
Se as lesmas famintas
Alfaçam ou me guiam

Me canso, contemplo
Faço um bom escargot
Como e amadureço
O rumo, agora, no intestino

Nos dejetos onipotentes
Na clarividencia gasosa
Aspiro o futuro oneroso
E crio a forma prismosa

03/12/2010

Prólogo

E da lombra perdida
Da gigante lombriga
Que comeu vorazmente
O universo macarrão

Surgiu meu corpo
Cinza, sem vida
Segurando com firmeza
Um suco de limão

E do azedo do suco
Pré-adocicamento
Retumbou o lamento
Dum gigante de pão

E o ecoar do gemido
Penetrou meus ouvidos
E seu bafo de trigo
Deu-me fome então

E assim
Fui nascido