11/05/2014

Dia-a-dia das mães

Quem consegue de verdade expressar a importância da sua mãe? Quem consegue descrever algo que permeia de forma tão entranhada sua própria essência?

Mãe não somente educa, cuida e dá amor, isso é o que a televisão diz pra vender mais presente. Com o devido peso da responsabilidade que esta afirmativa possui, a mãe nos “programa” desde que nascemos, essa é a verdade. 

Talvez algumas delas nem tenham noção disso e achem que as lições de moral, os conselhos e todos aqueles looongos discursos e conversas é que surtem efeito, mas esse blablablá todo, em geral só acontece quando nós, filhos, já não queremos ouvir mais nada e acabam não tendo muita serventia.

Elas nos moldam de forma perene em nosso cotidiano, desde que somos bebezinhos até a nossa morte. Elas são nosso primeiro elo de conexão com o mundo, o primeiro ser adulto que nos ensinará algo e nos capturará a atenção, a pessoa que primeiro nos relacionaremos, amaremos e teremos de lidar. As mães, em suma, são o primeiro reflexo do ser humano no mundo que iremos viver, são o parâmetro que levaremos por toda nossa vida, consciente e sub-conscientemente.

Lembrei rapidamente das músicas de alguns dos caras que gosto e falam sobre (suas) mães, Mother - Pink Floyd; John Lennon, e mais uma vez percebo quão mais do que mera fonte de amor as mães são em nossas vidas.

Pra minha sorte, de forma bem diferente das mães descritas por eles, fui criado por uma mãe amorosa, extremamente doadora de tudo e, na medida do possível, apoiadora de meus próprios rumos (confesso que às vezes eu pego muito pesado nos meus “des”rumos, né mãe?). Por isso, comemoro com muita alegria esse dia tão especial e dedico esse texto para demonstrar meu profundo respeito por minha amada mãe, Márcia Helena Galdino, e por todas as outras mães que tem a tarefa de maior responsabilidade, criar e “programar” pessoas.