Cai a gota cristalina
Fria e fresca, lá de cima
Na cabeça da menina
Que só pensa no amor
Cai a gota cristalina
Evapora sem demora
Da cabeça da menina
Que já ferve de amar
Quando a gota evapora
Leva pro céu sem querer
Um tantinho do amor
Que causou seu aquecer
Da cabeça da menina
Que só pensa em amar
Mas que vive numa ilha
Onde o amor não vai chegar
Ah coitada da menina
Sentada na beira do cais
Sol na moleira esquentando
A gota de chuva que cai
E cada gota que leva
Um tico de amor pro céu
Uma gota cai no chão
Dos seus olhos cor de mel
A todo o momento pensando em escrever, mas escrevendo mesmo...
25/05/2011
17/05/2011
Facultatis Humanae
Pensar
Agir
Falar
Sentir
Quatro universos
Que residem em nós
Navegam em nosso cosmos
Sem direção muito certa
E quando se chocam
Causam explosões cáusticas
E atingem outros mundos
Por toda eternidade
Agir
Falar
Sentir
Quatro universos
Que residem em nós
Navegam em nosso cosmos
Sem direção muito certa
E quando se chocam
Causam explosões cáusticas
E atingem outros mundos
Por toda eternidade
10/05/2011
Último suspiro
Escorre suave
Tinge minhas costas
D'um rubro fúnebre
Por sob as vestes
O sangue já frio
De punhal refinado
Que crava o coração
Me prostra no chão
E em lágrimas
Ante último suspiro
Indago ao divino:
- Também sou eu Severino?
Tinge minhas costas
D'um rubro fúnebre
Por sob as vestes
O sangue já frio
De punhal refinado
Que crava o coração
Me prostra no chão
E em lágrimas
Ante último suspiro
Indago ao divino:
- Também sou eu Severino?
08/05/2011
Mãe de Todos
Chora cidade acanhada
Cravada no meio do mundo
Acorda de alma lavada
Desperta do sono profundo
Tu pagas por nossos pecados
Madre bondosa e infeliz
Tão frágil e tão nova, me diz
Que fazem de ti teus rebentos
Exaltam em lindos poemas
Musicam o que há de mais belo
Mas calam em razões obscuras
Saqueiam teu brilho singelo
Tu choras e todos também
Sozinhos no canto do quarto
Estendidos no chão do asfalto
Implorando ajuda de alguém
Mas nisso até Deus se comove
E chora qual pobre mortal
E reza pra nós, tucujus
Cuidarmos do lar maternal
Cravada no meio do mundo
Acorda de alma lavada
Desperta do sono profundo
Tu pagas por nossos pecados
Madre bondosa e infeliz
Tão frágil e tão nova, me diz
Que fazem de ti teus rebentos
Exaltam em lindos poemas
Musicam o que há de mais belo
Mas calam em razões obscuras
Saqueiam teu brilho singelo
Tu choras e todos também
Sozinhos no canto do quarto
Estendidos no chão do asfalto
Implorando ajuda de alguém
Mas nisso até Deus se comove
E chora qual pobre mortal
E reza pra nós, tucujus
Cuidarmos do lar maternal
07/05/2011
Folk Jambo High
Macias agulhas flutuam no ar
Pousando no chão que caminho
Tão rosas e vivas cintilam no céu
Se curvam aos meus pés com carinho
E os gigantes jambeiros cantando
Dançando com vento e o sol
Lançam suas flores pro alto
E sem perceber,
Brincando e amando
Colorem o cinza do asfalto
E sem perceber,
Brincando e amando
Colorem o cinza do asfalto
05/05/2011
02/05/2011
Sussurros da estrada
Em certos momentos
Onde tudo se confunde
Os passos são tropeços
Tudo torto, pelo avesso
Nesses certos momentos
Me perco pelo vento
Seguindo com a estrada
Sussurros e lamentos
Só o roncar estrondoso
Conselhos da companheira
E o frio que trespassa meu corpo
Lavrando meus pesadelos
No caminho compreendo
Tudo aquilo vale nada
Só o que importa na vida
Seguir pela minha estrada
Onde tudo se confunde
Os passos são tropeços
Tudo torto, pelo avesso
Nesses certos momentos
Me perco pelo vento
Seguindo com a estrada
Sussurros e lamentos
Só o roncar estrondoso
Conselhos da companheira
E o frio que trespassa meu corpo
Lavrando meus pesadelos
No caminho compreendo
Tudo aquilo vale nada
Só o que importa na vida
Seguir pela minha estrada
Passados
Marcas em minhas costas
De tuas unhas vorazes
Silenciaram sob a pele
Mas latejam e relembram
Nossas noites em penumbra
Misto de luz e perdição
Ondas de meus cabelos
Moldadas por teus dedos
Em nossos momentos mais serenos
De pura contemplação e amor
Teimam em resistir ao tempo
Qual em protestos de saudade
Mil suspiros que me escapam
Quando ouço a velha música
Mil sorrisos me sublimam
Se lembro de tuas manhas
Mesmo assim
Tudo pesa e destrói
Quando por acaso
Vejo voce por aí
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