16/02/2010

Re, re, re, re, ssaca

Os olhos pesam, queimam, teimam em não abrir
mundo cinzento, fétido e barulhento
fios de aço pulsam em minha cabeça latejando
e todo resto é estômago, nauseante

Tento levantar mas nada obedece
A cabeça reclama, quase explode
O estomago explode e eu corro
velozmente caio nas graças de minha alva dama
e num ato de reconcilio após tal exagero
meu corpo expulsa, ferozmente, os males de meus excessos

Após amargo perdão, relaxo, quase desmaio
desgrudo lentamente do frio chão
afogo na torneira os resquícios de meu repugnante discurso
caminho qual zumbi, miro a geladeira, como buscando a salvação
desisto, não vale a pena ser salvo
desabo no colchão e fecho os olhos
rezando para que o pesadelo acabe logo
odeio ressaca...

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