06/02/2012

Prólogo de nós


Ao me despir por completo
De tudo que me reveste
Sorriste, maternalmente
E me disseste:
- E agora, como posso não te amar?
E eu ainda constrangido
De meu exagero evidente
Sorri, te abracei
E sussurrei em teu ouvido
Que estava plantada a semente
Da árvore que vi crescer

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