terra distante
doce, sofrida
beleza enrustida
na seca tão grande
terra natal
verde, agreste
do cabra da peste
dos canavial
terra querida
da mata que resta
que o tempo protesta
e a gente segura
terra cheirosa
que vertem os rios
morena mais prosa
remexe meus brios
terra sofrida
da seca que racha
da água que arrasta
destino sombrio
quem olha de fora
tem pena, apavora
de um povo que chora
e que fraco,
senta e ora
mal sabe, amigo
que o povo sofrido
é o mais resiliente
e no fim aparente
em meio a oração
rebrota do chão
e segue adiante
se espalha distante
e constrói a nação
O povo
ResponderExcluirmassa disforme, usada, jogada
de lá, para cá.
Roubado, esquece,
e, por migalhas, volta a votar
naquele que roubou, rouba e roubará.